Existem dois mitos da nossa história de hoje:
1° gatos pretos não dão azar; e,
2° depois que o fiscal chegou não adianta corrigir mais nada.
O Sr. Imbróglio, dono da maior rede de varejo do Brasil, sempre acreditou que o jeitinho não é crime. Basta fazer o jeito errado da forma certa, mascarando o errado para parecer certo.
A sorte do Sr. Imbróglio é que ele pode contar com a sua tributarista: Dona Prudência. A Dona Prudência é a voz da razão e não aceita as imposições do Sr. Imbróglio até que ele entenda que não tem como executar o errado de maneira certa. O errado será sempre errado!
Quando a fiscalização chegou nas empresas do Sr. Imbróglio, a preocupação do sócio era justamente alguém ter acatado suas recomendações "seguras" de evasão fiscal. Porém, sua tributarista e o escritório de contabilidade estavam alinhados e preparados.
Todo trabalho desenvolvido, na empresa, sempre foi preventivo. As ações eram revistas a cada 3 meses, sendo possível identificar e corrigir, antecipadamente, toda e qualquer falha.
A fiscalização foi iniciada e encerrada com sucesso. O Sr. Imbróglio sempre acreditou na sua equipe, mas estava se preparando para resolver a autuação do jeito dele. Já tinha uma reserva considerável para resolver "probleminhas" como esses. O Sr. Imbróglio não aprende! Já queria dar o jeitinho, afinal, essa sempre foi sua forma de evitar dores de cabeça.
Reflexão:
A fiscalização deve ser temida? É claro que sim.
Mas não temida por todo mundo. Existem duas ações que deixarão a empresa segura: prevenção e antecipação.
A única coisa que não se pode fazer, após iniciada uma fiscalização, é corrigir qualquer coisa. É impossível!
Anule as superstições: ver um gato preto na sexta-feira 13 e passar debaixo de uma escada não farão a fiscalização autuar a empresa. Isso aí é consequência da sonegação e da falta de planejamento tributário.
Mas, se ainda, assim, acreditar em superstições... A ideia é dar outro nome para o azar e sorte.
O azar é sonegar.
A sorte é prevenir.
Um você evita e o outro você executa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário